Comparativo: iPhone 13, Mini, Pro ou Pro Max; qual celular comprar?Como transferir fotos e vídeos do iPhone para o PC
Múltiplas fontes familiarizadas com o assunto contaram ao veículo que o cronograma de fabricação e os primeiros lotes de produção de novos iPhones devem ser afetados pela pandemia. Lockdowns e outras rigorosas restrições começaram a ser implementadas em Xangai e outras regiões da China no final de março. Assim, grande parte das atividades dos principais fornecedores da Apple foi paralisada. Segundo as fontes ouvidas pelo Nikkei Asia, a Apple avisou seus parceiros na região para acelerarem o ritmo de desenvolvimento e produção de novos aparelhos. Ainda que as restrições na China tenham começado a afrouxar, os impactos nas fábricas ainda são grandes. “É um desafio compensar o tempo perdido… A Apple e seus fornecedores estão trabalhando dia e noite para acelerar o desenvolvimento”, disse um executivo de um dos fornecedores chineses da Apple ao Nikkei. Ele também acrescentou que o ritmo de reabertura em Xangai, por exemplo, está “bastante lento”. A Apple já havia alertados que a situação pandêmica na China interromperia a produção de novos modelos de smartphones. A empresa também estimou que o problema poderia afetar sua receita trimestral em até US$ 8 bilhões. Em abril, a previsão era que até 10 milhões de iPhones poderiam deixar de ser produzidos devido ao lockdown no país.
iPhone 14 pode atrasar
Entre os modelos ainda não lançados, os iPhones 14, 14 Pro, 14 Max e 14 Pro Max que a Apple planejava anunciar ainda neste ano podem sofrer atrasos. As fontes não especificaram qual produção foi mais afetada, mas espera-se que ao menos um dos lançamentos venha mais tarde do que o esperado. As principais montadoras de iPhones são as chinesas Foxconn e Pegatron. Essas empresas são responsáveis por um processo conhecido como introdução de novos produtos, ou NPI. Durante essa etapa, a Apple e seus fornecedores esboçam o processo de fabricação para transformar seus projetos mais recentes em dispositivos reais para serem fabricados em massa. Geralmente, o NPI é seguido por uma série de outros procedimentos de verificação realizados em um cronograma apertado para atender ao tempo desejado da Apple. Esses processos são, normalmente, finalizados entre agosto e setembro. No entanto, diante do cenário pandêmico na China, os prazos muito provavelmente não serão cumpridos.
Com dificuldade, Apple ainda pode compensar atrasos
As fábricas de montagem de iPhones da Pegatron em Xangai e Kunshan, instalações que concentram a maior parte das atividades relacionadas à Apple, tiveram que fechar as portas por semanas devido aos bloqueios. As operações só começaram a ser retomadas em 16 de maio. Segundo as fontes, as repentinas medidas rigorosas de contenção ao vírus pegaram a Apple de surpresa. Atualmente, os quatro novos celulares da empresa estão no teste de verificação de engenharia, ou EVT, uma das etapas da fase de desenvolvimento. É nesse processo que são quantificadas as peças necessárias, o tempo de fabricação e o custo de produção dos aparelhos. Uma das pessoas ouvidas pelo Nikkei disse que, se o processo de desenvolvimento puder ser acelerado e avançar para o próximo nível no final de junho ou início de julho, “ainda será possível cumprir o prazo de produção em massa do início de setembro“. No entanto, ainda há muitas variáveis e será difícil para a Apple seguir com seu cronograma original. Com informações: Nikkei Asia