A Mozilla destaca que o Firefox Quantum é fortemente focado no desempenho. Sim, é comum toda atualização bater nessa tecla, mas as diferenças de velocidade são realmente perceptíveis aqui: quem usa o Firefox todos os dias provavelmente vai perceber que a nova versão abre mais rápido e é mais ágil na renderização de páginas, mesmo as mais pesadas. O ganho de desempenho se deve principalmente a um novo motor de renderização de CSS desenvolvido com base na linguagem Rust. Além disso, o navegador foi preparado desde o início para consumir menos memória RAM — até 30% a menos que o Chrome — e trabalhar com os múltiplos núcleos do processador. Com isso, a carga de processamento é distribuída de modo mais eficiente. Eis o efeito: o Quantum conseguiu ser até duas vezes mais rápido que o Firefox 52 (lançado no ano passado) nos testes feitos pela Mozilla com o Speedometer 2.0. Na comparação realizada com o Chrome, o novo Firefox pôde vencer a maioria dos testes conduzidos pela organização, como mostra o vídeo abaixo.
O visual também mudou. O Firefox 57 beta traz a nova interface Photon, que prioriza um design mais limpo, linhas retas em detrimento de cantos arredondados, ícones com contraste forte, menus reformulados, animações mais suaves e alguns recursos de personalização, como a possibilidade de unificar rapidamente a barra de endereços com a de busca.
Como esta é uma versão não finalizada, alguns problemas podem surgir com relativa facilidade, como “crashes”. Mas, no geral, dá para notar que o Firefox Quantum está em fase avançada de desenvolvimento. De fato, o estágio atual é apenas de correção de bugs e refinamento. A Mozilla pretende lançar a versão final do Firefox 57 em 14 de novembro.