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Quadrilha usava venda de celulares como fachada
As investigações que levaram à condenação da quadrilha foram conduzidas pelo Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Juntando as penas dos integrantes sentenciados, os criminosos vão cumprir 257 anos na prisão. Segundo os investigadores do órgão, as vítimas era pessoas físicas e jurídicas que tiveram suas contas invadidas pela quadrilha. Os criminosos tinham um extenso esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada. Uma delas vendia celulares, enquanto outras duas eram participantes da Feira de Importados, comércio popular de Brasília. Além disso, o grupo usou como fachada um bar de narguilé e uma firma de materiais de construção.
Operação “Poderoso Chefão” atingiu quadrilha em 2020
Em setembro de 2020, a quadrilha foi alvo da operação “Poderoso Chefão”, deflagrada por agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do DF (PCDF), em parecia com policiais do Departamento de Polícia Especializada e da SPCOM da 15ª Delegacia da PCDF. A iniciativa ainda contou com a colaboração de promotores do Ncyber. Na época, além do Distrito Federal (DF), os policiais foram às ruas para cumprir 23 mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão em endereços de três estados: Bahia, Goiás e São Paulo. Durante a operação Poderoso Chefão, policiais apreenderam 22 veículos e bloquearam ativos que poderiam totalizar R$ 10 milhões — valor que será usado para ressarcir as vítimas do grupo e pagamento das custas processuais. A operação foi fruto da prisão de um dos líderes da quadrilha especializada em fraudes bancárias, realizada pela DRCC em agosto de 2019. Segundo o portal Metrópoles, 17 suspeitos foram presos em decorrência da operação Poderoso Chefão, enquanto seis continuam foragidos.