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Até recentemente, a Slightly Robot trabalhava apenas com uma pulseira inteligente que vibra para ajudar pessoas que sofrem de dermatilomania, tricotilomania ou onicofagia a lidar com a compulsão para, respectivamente, coçar excessivamente a pele, arrancar fios de cabelo ou roer as unhas. Com o atual cenário do coronavírus, as pessoas estão tentando não tocar o próprio rosto: não levar a mão à boca, nariz ou olhos pode reduzir as chances de contaminação pelo vírus. O problema é que esse hábito é tão “automático” que muita gente simplesmente não consegue seguir esse cuidado. O que a Slightly Robot fez foi adaptar a ideia da sua pulseira para ajudar o usuário a evitar toques no seu próprio rosto. A Immutouch tem um acelerômetro que permitir rastrear o movimento da mão até dez vezes por segundo. Assim, quando a pessoa fizer um gesto que indica que ela irá tocar a boca, nariz ou olhos, o dispositivo vibrará para lembrá-la a não fazer isso.
A Immutouch já está à venda nos Estados Unidos e custa US$ 49,99. A pulseira é acompanhada de um aplicativo que informa ao usuário quantas vezes ele tentou tocar seu próprio rosto ao longo dos dias. De acordo com Matthew Toles, cofundador da Slightly Robot, a Immutouch foi criada para ajudar no combate ao coronavírus, não para trazer lucro à empresa. “Estamos vendendo cada unidade quase a preço de custo, cobrindo apenas materiais, fabricação, montagem e mão de obra”, explica. Justin Ith, também cofundador, acredita que aplicativos com a mesma finalidade podem ser desenvolvidos para Apple Watch, por exemplo, mas ele espera que, até lá, o Immutouch possa vender uma quantidade suficiente de unidades para que seu preço seja reduzido e, assim, o dispositivo fique mais acessível. Com informações: TechCrunch.