AMD anuncia placa de vídeo Radeon RX 5500 para brigar com a GTX 1650Novos processadores Intel Xeon W e Core X series são mais potentes e baratos
Sete processadores Kaby Lake-G foram lançados como resultado desse acordo, todos correspondendo à oitava geração de chips Core:
Intel Core i7-8706GIntel Core i7-8705GIntel Core i7-8809GIntel Core i7-8709GIntel Core i7-8706GIntel Core i5-8305GIntel Core i5-8305G
Neles, a combinação de tecnologias com origens diferentes foi possível graças ao EMIB (Embedded Multi-die Interconnect Bridge), módulo que agrupa CPU, GPU e memória (aqui, do tipo HBM2). O EMIB funciona como uma espécie de link PCI Express avançado, portanto, a transferência de dados entre os componentes é rápida. Intel e AMD ressaltavam o desempenho dos chips e ainda destacavam o seu tamanho reduzido o suficiente para permitir que a série Kaby Lake-G equipasse notebooks ultrafinos, por exemplo. Com isso, ambas as empresas passaram a ter uma arma adicional nos esforços de reduzir o espaço de uma rival de peso: a Nvidia. No fim das contas, a aceitação da série Kaby Lake-G pelos fabricantes foi baixa. Poucos notebooks foram lançados com esses chips. A Intel chegou a colocá-los em mini-PCs NUC, mas por pouco tempo.
Entre as possíveis explicações para a baixa recepção a essas unidades pelos fabricantes está a necessidade de desenvolver mecanismos de refrigeração específicos para chips do tipo, o que demanda tempo e dinheiro. Diante das circunstâncias, descontinuar a linha era inevitável. A Intel confirmou a decisão dizendo que só vai aceitar pedidos para processadores Kaby Lake-G até 31 de janeiro de 2020. A companhia argumentou ainda que a demanda por esses chips mudou para outros de seus produtos, como os processadores Intel Core de décima geração, que trazem gráficos Iris Plus que prometem até o dobro de desempenho em relação à geração anterior. Com isso, a colaboração entre Intel e AMD chega ao fim. Não há previsão para que ambas as companhias voltem a trabalhar juntas. Com informações: Tom’s Hardware, SlashGear.