Facebook é multado em R$ 6,6 milhões no Brasil por caso Cambridge AnalyticaO que é criptomoeda?
Ao canal suíço SRF, Maurer entende que o Libra não será aprovado no modelo atual porque “os bancos centrais não aceitarão” a cesta de moedas em que ela tem lastro. Segundo ele, “o projeto, nesta forma, fracassou”. Ao apresentar sua criptomoeda, o Facebook afirmou que ela teria valor baseado em moedas como dólar americano, libra esterlina, euro, franco suíco e iene japonês. O objetivo, segundo a empresa, é manter sua cotação estável. Maurer não indicou o que seria necessário para o projeto se tornar bem-sucedido, mas parece haver uma disposição para repensá-lo. Em outubro, David Marcus, chefe da Calibra, divisão do Facebook que cuida da criptomoeda, afirmou que ela poderá ter unidades inspirada em moedas conhecidas. “Em vez de ter uma unidade sintética, poderíamos ter uma série de stablecoins, uma lastreada em dólar, outra em euro, outra em libra esterlina”, afirmou, em seminário do setor bancário. “Poderíamos abordar isso com uma infinidade de stablecoins que representam moedas nacionais em formato digital”. A meta, segundo Marcus, é ter um sistema de pagamentos eficiente. “Nos preocupamos com a missão e existem várias maneiras de fazer isso”. Na ocasião, ele afirmou que o plano era lançar o Libra em junho de 2020, mas admitiu que a data poderia ser revista por conta de “obstáculos regulatórios”. A Libra Association, baseada em Genebra, na Suíça, tem sido observada por reguladores devido a riscos que a criptomoeda pode trazer à política monetária de diversos países. As autoridades também avaliam se a criptomoeda poderá facilitar, involuntariamente, crimes como lavagem de dinheiro. Enquanto não entra em vigor, a Libra Association também precisa se atentar para a saída de parceiros. O grupo perdeu o apoio de Visa, Mastercard, eBay, Stripe, Mercado Pago e Booking Holdings antes mesmo de sua primeira reunião oficial, em outubro. Com informações: The Next Web, Reuters (2).