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Conforme a empresa responsável por administrar o metrô do Rio informou ao Mobile Time, as câmeras da Motorola serão usadas por seguranças em 41 estações da malha metroviária durante rondas pelos vagões dos trens. Cerca de 561 mil passageiros utilizam essas paradas diariamente. A tecnologia da Motorola começou a ser usada em outubro de 2021, como informou a concessionária do metrô do Rio. A fabricante, por sua vez, disse à reportagem que vai atuar como provedora de conexão das VB400. A câmera de operação portátil da Motorola possui uma lente grande angular capaz de gravar ao vivo em Full HD, a 30 quadros por segundo, e o áudio é gravado por meio de um microfone duplo embutido no aparelho. Além da bateria que dura até 12 horas, o dispositivo é resistente contra água, poeira e, talvez o que mais importe para um segurança do metrô carioca, quedas. O time de segurança do metrô do Rio terá acesso a imagens ao vivo capturadas pelas câmeras por meio do VideoManager, ferramenta da Motorola que baixa o conteúdo dos aparelhos. Essas câmeras estão sempre conectadas ao software administrativo. Nem a concessionária ou a Motorola revelaram o valor do contrato de aluguel das câmeras e dos serviços de conexão.
Metrô e polícia de São Paulo usam câmeras portáteis
Apesar dos avanços em monitoramento da atividade de seguranças do metrô do Rio, a rede metroviária paulista já aplica a tecnologia no dia a dia dos agentes desde julho de 2020. Na época, foram adquiridos 350 equipamentos do tipo bodycam — um investimento de R$ 400 mil do metrô de SP visando ampliar a transparência sobre a atuação de agentes em ocorrências. O metrô paulista ainda treinou os seguranças para usarem as câmeras portáteis em suas rotinas. Um dos principais alvos de crítica da nova tecnologia, contudo, é a facilidade para gravar e desligar a gravação ao simples apertar do botão. Até outubro de 2021, o governo do estado de São Paulo esperava levar as câmeras portáteis para 18 bases de seguranças das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. A partir de fevereiro, agentes da linha 4-Amarela e 5-Lilás começaram a fazer uso da tecnologia de monitoramento. Após a implementação de câmeras portáteis no metro, o governo paulista decidiu abrir uma licitação internacional para trazer a tecnologia para a PM paulista. Quem arrematou o certame para fornecer o equipamento à polícia de São Paulo foi a Axion, empresa de segurança norte-americana. Cerca de 2,5 mil câmeras já estão sendo usadas por 18 batalhões da PM-SP, e o governo espera aumentar o número de dispositivos para 7 mil. A tecnologia tem ajudado a diminuir o índice de letalidade da polícia de São Paulo.