As duas empresas já tinham um acordo de compartilhamento de rede, mas havia limitações: a TIM podia disponibilizar os equipamentos eletrônicos, como as estações rádio base, para a Oi (e vice-versa), mas todo o resto da infraestrutura de rede deveria ser própria. Agora, a Oi e a TIM estão autorizadas a compartilhar suas faixas de frequência, tanto em 1,8 GHz quanto em 2,5 GHz, o que pode melhorar a oferta do 4G e tornar as operadoras mais competitivas: em 2,5 GHz, as duas só possuem bandas de 10 MHz cada uma, enquanto as concorrentes Claro e Vivo arremataram espectros de 20 MHz no leilão de 2012. Além disso, o núcleo (core) da rede também poderá ser compartilhado entre as operadoras. Como explica o Teletime, a vantagem é que “além de poderem otimizar ao máximo as frequências oferecidas, fica muito mais fácil transferir os clientes de uma operadora para outra no caso, por exemplo, de uma consolidação”.