Para tanto, O Opera Touch traz uma espécie de botão flutuante na parte inferior da interface chamado Fast Action Button (FAB). Quando pressionado por alguns instantes, o botão dá acesso a vários recursos, entre eles, atalhos para os sites mais acessados e abas que foram fechadas recentemente. Todos as funções de navegação foram criadas para que, tanto quanto possível, você possa chegar a elas usando apenas uma mão (seja lá qual for a razão para que você tenha que deixar a outra mão ocupada). Em complemento a isso, existe a possibilidade de fazer buscas na web usando comandos de voz. Basta tocar no FAB e, em seguida, no ícone de microfone para começar a falar. Ao lado deste está um botão para leitura de QR Codes.
Outro atrativo do Opera Touch é o Flow. Trata-se de uma ferramenta para sincronização com o computador via criptografia ponta a ponta. O modo de funcionamento lembra o WhatsApp Web: no Opera para desktops (versão mais recente), abra a opção Meu Flow e, na sequência, leia o QR Code exibido ali com o Opera Touch para iniciar a sincronização. Assim que o procedimento for executado, você poderá transferir links, imagens e afins do smartphone para o desktop e vice-versa. Mas parece que a funcionalidade carece de refinamento: pelo menos nos meus testes, a sincronização falhou várias vezes.
As versões mais recentes do Opera para desktop trazem bloqueador de anúncios e proteção contra scripts de mineração de criptomoedas ocultados em páginas web (cryptojacking). O Opera Touch conta com as mesmas funcionalidades, mas elas precisam ser ativadas nas configurações. Estas, aliás, são bem simples, dando acesso a apenas alguns poucos parâmetros. Se você estiver interessado em testar, o Opera Touch pode ser baixado no Google Play, gratuitamente. Uma versão para iOS está em desenvolvimento, mas ainda não tem previsão de lançamento. As versões já existentes do Opera para dispositivos móveis continuarão disponíveis.