Como fazer um Pix com cartão de crédito no PicPayO que são altcoins?
As informações foram reveladas com exclusividade pelo NeoFeed, que conversou com o cofundador e vice-presidente de produtos e tecnologia do PicPay, Anderson Chamon. De acordo com as informações compartilhadas com o veículo, a fintech deverá também entrar no polêmico universo dos NFTs, ou tokens não fungíveis. O PicPay planeja lançar seu próprio marketplace, em conjunto com uma ferramenta de tokenização.
PicPay cripto: exchange e stablecoin BRC
A primeira etapa do projeto cripto da empresa deve ser iniciada em um mês, com a inauguração de uma exchange de criptomoedas. Por meio do PicPay, os usuários poderão comprar e armazenar moedas digitais como bitcoin (BTC), ether (ETH) e a stablecoin lastreada em dólar americano USDP. Em um segundo momento, a fintech focará no lançamento de uma stablecoin própria, desenvolvida pelo PicPay. Batizada de Brazilian Real Coin, ou BRC, a moeda digital será lastreada em real. A empresa promete torná-la a principal e mais robusta stablecoin do tipo existente no mercado, com planos para listá-la nas maiores corretoras cripto do mundo. Ao NeoFeed, Chamon afirmou que não será necessário ser um usuário PicPay para usar essa stablecoin. “Você pode ser um turista vindo para o Brasil, pegar o Paypal ou outra carteira digital, comprar a BRC em uma exchange e usar no mercado brasileiro”, acrescentou o executivo. Dessa forma, 1 BRC será sempre equivalente a R$ 1, segundo Chamon. Para ele, a vantagem do novo produto cripto será aproveitar a moeda brasileira ao usar um ativo descentralizado e que é transacionado sem a intermediação de um banco, por exemplo.
PicPay planeja popularizar transações cripto
Conforme Chamon contou ao NeoFeed, a fintech pretende integrar completamente os criptoativos nos serviços de pagamentos do PicPay até o final de 2022. Ou seja, diferentemente de outras iniciativas cripto, o foco da companhia será no caráter transacional das moedas digitais. Será possível usar a stablecoin BRC e outras criptomoedas disponibilizadas pela plataforma para pagamentos presenciais e contratação de serviços do PicPay, por exemplo. Chamon diz ainda que será possível pagar boletos, contas e até mesmo realizar um Pix a partir das criptomoedas em posse do usuário. Como a ideia central do projeto cripto do PicPay é trazer as criptomoedas para as transações cotidianas dos usuários, os clientes da fintech vão poder realizar transferências via Pix usando moedas digitais. Pode parecer confuso, mas a conversão dos criptoativos para real será feita automaticamente no ato do envio. De acordo com Chamon, o PicPay começou a estruturar a nova unidade de negócios “Cripto e Web3” há cinco meses. Segundo o executivo, a fintech decidiu mergulhar nesse mercado pela expectativa sobre o desenvolvimento da tecnologia ao longo dos próximos dez anos. Por isso, até mesmo os NFTs devem entrar no projeto, com a criação de um marketplace e sistema de tokenização. O PicPay vai cobrar uma tarifa fixa para transações pequenas. Em grandes volumes, as cobranças serão percentuais. Na prática, as taxas vão variar de R$ 0,39 a 1,2% sobre o valor transacionado. Com informações: NeoFeed