Em junho, só nos Estados Unidos, 781 bilhões de SMS foram enviados, de acordo com o Statistic Brain. Normalmente mais conveniente que uma ligação, as mensagens de texto facilitaram a rápida e móvel comunicação; não à toa foram apelidadas de torpedo no Brasil.
Hoje, estamos bem servidos: as três grandes operadoras cobrem pelo menos 90% do país com a cobertura 2G, que possibilita o envio de SMS em diversas áreas remotas do Brasil. Agora que as redes 3G e 4G continuam sendo ampliadas, o SMS fica mais em segundo plano, quando essas conexões não estão funcionando. Nem sempre foi assim: além da dificuldade de encontrar sinal para enviar uma mensagem de texto, frequentemente era cobrado caro por cada mensagem; já em 2010, um único SMS custava cerca de R$ 0,30. Hoje, diversas operadoras oferecem SMS ilimitado até em planos pré-pago. Ainda assim, as mensagens de texto já perderam espaço para o WhatsApp e outras redes sociais. O antigo limite de 140 caracteres do Twitter, por exemplo, foi inspirado no máximo de 160 caracteres em SMS. Com qualquer plano de dados ou Wi-Fi, os mais de 120 milhões de brasileiros que têm acesso ao WhatsApp conseguem trocar mensagens virtualmente de graça. Ao redor do mundo, o aplicativo envia mais de 55 bilhões de mensagens por dia (!).
Outro fator que contribuiu para a preferência por outros meios de comunicação foi o spam. As minhas 34 últimas mensagens de texto recebidas foram enviadas por estabelecimentos comerciais, operadoras ou bancos, de diferentes números. A 35ª eu mesmo enviei para avisar que um voo tinha atrasado e não estava funcionando o 3G no aeroporto. De qualquer forma, o SMS continua sendo usado, ainda que não seja o meio de comunicação principal. Ainda é necessário confirmar a sua identidade no WhatsApp por mensagem de texto, e o mesmo é feito para a verificação de duas etapas em diversos serviços, ainda que existam alternativas como o Authy ou 1Password. A questão é: será que o SMS dura mais 25 anos? Com informações: Engadget.