TIM e Vivo fecham acordo para compartilhar redes 2G e 4G no BrasilAnatel exigirá mais que CPF no cadastro de linhas celulares para evitar fraudes
Ao perceber um grande volume de ações sobre o mesmo assunto, o juiz Alexandre Meinberg Ceroy, da cidade de Novo São Joaquim (MT), abriu investigação. As ações pediam indenização com a justificativa de inscrição irregular nos órgãos de proteção ao crédito, com valor da causa de R$ 10 mil. Os oficiais de justiça não acharam centenas de autores das ações, e, quando conseguiam localizá-los, descobriam que eles nem eram clientes da operadora. No total, foram descobertas 1.114 ações contra a TIM cujo advogado é Yann Dieggo Souza Timotheo de Almeida. O número é completamente desproporcional à população de Novo São Joaquim, que possui 5.199 moradores. O juiz exemplificou que “seria como se na cidade de Cuiabá – cuja população estimada é de aproximadamente 600 mil pessoas – fossem ajuizadas 120 mil ações contra a mesma operadora de telefonia, pelo mesmo advogado”. Todos os processos do advogado contra a TIM foram suspensos pelo juiz. Yann Dieggo deverá responder um inquérito na Polícia Judiciária Civil, com acompanhamento do Ministério Público, por suposta prática de crimes como uso de documento falso e formação de quadrilha. Em comunicado ao TeleSíntese, a TIM diz que “a captação irregular de clientes com ajuizamento de demandas artificiais está tomando proporções nacionais, lesando não só as empresas, mas os consumidores de boa-fé que têm o acesso ao Judiciário prejudicado”. Com informações: TeleSíntese, Semana7.